sexta-feira, 4 de novembro de 2022

terça-feira, 1 de novembro de 2022

A MARIA DAS CASTANHAS

segunda-feira, 27 de junho de 2022

FÉRIAS E MIÚDOS: NÃO TEM QUE SER UM PESADELO!

Férias e miúdos: não tem que ser um pesadelo!

Adoro estar de férias com a minha família e isso inclui, como é óbvio, a minha filha, mas sei que muita gente não vive este momento com a mesma intensidade com que eu vivo! 🙂

A minha filha tem três anos e, como qualquer criança de três anos, necessita de imensa atenção e tem uma energia inesgotável! Se me cansa? Claro que me cansa! E leva-me, algumas vezes, ao desespero! Só que depois penso “passo o ano inteiro a desejar estes dias, a desejar mais tempo com ela” fecho os olhos e respiro fundo. Resulta! Também me lembro muitas vezes que também eles precisam de férias, precisam mesmo muito, e precisam também (IMENSO) de estar com os pais.

Muitas das vezes o problema é que nos esquecemos que são crianças e que as crianças são mesmo assim, elétricas! O meu filho mais velho dizia-me uma vez na praia: “Eu não tenho nada para fazer e eu sou criança, preciso de brincar!” Serviu-me de lição! Realmente as crianças precisam é de brincar e de se mexer e de saltar e de correr! 🙂

Os miúdos têm energia para dar e vender e mesmo quando nós já estamos quase mortos, eles continuam com a pilha em alta. E com o calor? Em que nós quase não nos mexemos a abafar e eles parecem ligados à corrente? É sempre assim, não é verdade? Não há quem os entenda! 🙂

Por isso uma ajuda, porque férias e miúdos não tem que ser um pesadelo!

Então o que podemos fazer para melhorar toda esta situação?
  • Primeiro, e MUITO IMPORTANTE, perceber que os miúdos são mesmo assim e fazer o exercício de nos colocarmos no lugar deles.
  • Depois, e igualmente muito importante, relativizar! Por aqui não há grandes preocupações com rotinas e mesmo com a alimentação respiro fundo. Tenho que respirar! Um dia não são dias e semanas não são um ano, muito menos uma vida!
  • Tentar fazer coisas que agradem aos miúdos. Praia, parque, piscina são algo que costumam adorar! E guardar alguns momentos para atividades mais calmas: uma história, um desenho, um filme!
  • Perceber se há um kids club por perto ou outras crianças com quem possam brincar. Se não houver, lá nos calha a nós! 🙂
  • Às refeições opte por algo que agrade, dentro, como é óbvio, de opções saudáveis. Aqui em casa funcionam muito bem as saladas coloridas e os grelhados. Como adora gelados, opto por fazer caseiros, e assim consigo o equilíbrio perfeito entre o que ela gosta e o que deve comer (pode ver receitas aqui e aqui)! 🙂
  • Negoceie e mantenha-se firme. Cá em casa tentamos que perceba que, se quer atenção, também tem que permitir que tenhamos tempo para nós. Bem sei que é difícil, principalmente quando são muito pequenos, mas é de pequenino que se começa, por isso…
  • Use de toda a criatividade possível e invente atividades! Há imensas no Pinterest e eu já experimentei algumas, quer que as partilhe de novo?
  • Convença-se que vai chegar ao fim das férias fisicamente cansada, não há como não, mas lembre-se que é nas férias que tem o tempo todo para o melhor do seu mundo. Estou errada? Penso que não!

Recorde-se sempre disto: os filhos necessitam muito de tempo com os pais, MUITO MESMO, e as férias são das poucas oportunidades que têm para o fazer, não as desperdice com o que não interessa! 🙂

Agora diga-me já está mais convencida de que férias e miúdos não tem que ser um pesadelo?

*Beijinhos*

Sofia " sofiasalgadomota

sábado, 2 de abril de 2022

A MINHA FILHA (TAMBÉM) É CONDICIONAL!

" Hoje decidi escrever sobre um assunto que preocupa imensos pais. Um assunto delicado e que causa alguma ansiedade. Mas não tem que ser assim. Não mesmo! Escrevo porque, apesar de ainda faltar algum tempo, também estou na mesma situação, isto porque a Carlota nasceu depois do dia 15 de setembro, por isso é condicional.

Sim, a minha filha (também) é condicional!

Antes de mais um esclarecimento, o que é isso de ser condicional? Todas as crianças nascidas até ao dia 15 de setembro têm, obrigatoriamente, que entrar para o primeiro ciclo no ano em que completam seis anos. As outras não. As outras estão condicionadas às vagas existentes ou à opção do pais.

Sou educadora, sou filha de uma antiga professora primária, conheço os dois mundos muito bem para saber que se a Carlota tiver que ficar mais um ano na pré-escola não há problema nenhum! Aliás, não sei se não ficará por opção nossa, a ver vamos!

E tudo porque sei o que está em causa. Sei, por exemplo, o quanto a maturidade emocional é importante, talvez seja “O” mais importante. Porque havemos de querer que uma criança vá para a escola, se ainda só pensa em brincar? Ou se não consegue lidar com a frustração de não conseguir realizar uma tarefa? Ou se chora de cada vez que se depara com um problema? Por que vamos sujeita-la a estar sentada uma data de horas, quando ela ainda não percebe muito bem porque tem que o fazer? PORQUÊ? Para poder dizer que está na escola, para não ter um problema quando as pessoas acharem que está atrasada. Não é atraso minha gente, não é uma retenção, é apenas uma espera, e uma espera tão, mas tão boa!

Vamos desmistificar esta ideia de que os condicionais atrasam! Não atrasam, ganham! Na verdade nesta equação entre o que se ganha e o que se perde, é muito mais o ganho do que perda! Compreendo a aflição, a preocupação, mas lembre-se que a idade ótima para a aprendizagem da leitura e da escrita são os 7 anos, não são os seis e muito menos os cinco. Não vamos ter pressa, não vamos obrigar as crianças a crescer… à pressa! Não vamos obrigar as crianças a estar sentadas, quando ainda não entendem porque têm que o fazer. Não vamos! Vamos ter calma, vamos respirar e pensar, pensar nelas! Vamos pensar mais nesse ser tão importante para as nossas vidas e deixar de pensar no que os outros dizem! 🙂

Se pode correr bem, claro que pode, muitas vezes corre, mas… será que vale a pena o risco? O que acha? Como faria? Como fez? Dê-me a sua opinião! 🙂

Gostou deste artigo? Então partilhe-o com os seus familiares e amigos! 🙂

*Beijinhos*

Sofia " sofiasalgadomota