Iniciamos hoje a Semana da Leitura com a visita do Palhaço Micas. A história que ouvimos foi
"O Mar e a Lua" de Alves Redol
A Lua era uma princesa que vivia na Terra.
Vivia num lindo palácio, mais lindo do que tudo o que há no mundo.
Os seus cabelos eram de ouro, muito compridos, tão compridos que quando andava, era como se levasse um manto atrás dela.
Não havia na Terra uma criatura assim.
Um dia, o pai quis casá-la.
Mandou ministros por todo o mundo dizer a boa nova:
- O rei vai casar a princesa Lua!
E encheram – se todos os caminhos que davam ao palácio.…Eram carros, cavalos brancos, até gente veio a pé…
Ela ouviu a todos eno fim, só ficaram dois.
Um era um rei, o mais rico de todo o mundo.
Rei e feiticeiro. Punha flores onde queria, fazia as árvores dar folhas e frutos lindos.
Seu nome era Sol.
O outro era um pobre de Cristo, vestido de azul, de um azul que ninguém conhecia.
E se chamava Mar. E foi por esse que a princesa se apaixonou perdidamente.
O pai, no entanto, gostava do Sol.
Teimou com ela.
Mandou vir fadas e nenhuma conseguiu mudar-lhe a ideia.
Prendeu-a num quarto e não houve luz na Terra durante muitos dias…
Também mandou prender o mar com correntes de ferro, com argolas bem grossas.
Feito isso, o pai da princesa entregou-a ao Sol e ele levou-a para o seu reino, no mais alto céu.
O Mar, quando soube,ficou enfurecido!
Gritou, abriu os braços e partiu as correntes.
Espalhou-se por todo o mundo à procura dela. Fez-se gigante que tem meiguices como ninguém. Mas quando se zanga, nada há quem, nem o que, o aquiete, senão a Lua. Só ela, quando o namora lá de cima, o faz brando.
O Sol não conseguiu casar-se com a Lua. Nunca mais conseguiu vê-la, pois o seu reino é grande e ela fugiu-lhe. Se ele está num lado, ela aparece no outro para ver o Mar.
Ela gosta é do Mar!
E as estrelas que andam à volta dela, são os guardas que o Sol mandou para a agarrar.
Mas nenhuma lhe toca, porque as estrelas gostam do pobre vestido de azul.
Então, nas noites enluaradas, dizem que a Lua quando brilha sobre o Mar, está declarando o seu amor para o Mar.
Texto de Alves Redol, reescrito por Rita Minuncio
Vivia num lindo palácio, mais lindo do que tudo o que há no mundo.
Os seus cabelos eram de ouro, muito compridos, tão compridos que quando andava, era como se levasse um manto atrás dela.
Não havia na Terra uma criatura assim.
Um dia, o pai quis casá-la.
Mandou ministros por todo o mundo dizer a boa nova:
- O rei vai casar a princesa Lua!
E encheram – se todos os caminhos que davam ao palácio.…Eram carros, cavalos brancos, até gente veio a pé…
Ela ouviu a todos eno fim, só ficaram dois.
Um era um rei, o mais rico de todo o mundo.
Rei e feiticeiro. Punha flores onde queria, fazia as árvores dar folhas e frutos lindos.
Seu nome era Sol.
O outro era um pobre de Cristo, vestido de azul, de um azul que ninguém conhecia.
E se chamava Mar. E foi por esse que a princesa se apaixonou perdidamente.
O pai, no entanto, gostava do Sol.
Teimou com ela.
Mandou vir fadas e nenhuma conseguiu mudar-lhe a ideia.
Prendeu-a num quarto e não houve luz na Terra durante muitos dias…
Também mandou prender o mar com correntes de ferro, com argolas bem grossas.
Feito isso, o pai da princesa entregou-a ao Sol e ele levou-a para o seu reino, no mais alto céu.
O Mar, quando soube,ficou enfurecido!
Gritou, abriu os braços e partiu as correntes.
Espalhou-se por todo o mundo à procura dela. Fez-se gigante que tem meiguices como ninguém. Mas quando se zanga, nada há quem, nem o que, o aquiete, senão a Lua. Só ela, quando o namora lá de cima, o faz brando.
O Sol não conseguiu casar-se com a Lua. Nunca mais conseguiu vê-la, pois o seu reino é grande e ela fugiu-lhe. Se ele está num lado, ela aparece no outro para ver o Mar.
Ela gosta é do Mar!
E as estrelas que andam à volta dela, são os guardas que o Sol mandou para a agarrar.
Mas nenhuma lhe toca, porque as estrelas gostam do pobre vestido de azul.
Então, nas noites enluaradas, dizem que a Lua quando brilha sobre o Mar, está declarando o seu amor para o Mar.
Texto de Alves Redol, reescrito por Rita Minuncio
Durante a tarde a nossa educadora esteve a ler-nos a história "Nadadorzinho".
"Algures, num cantinho no mar, vivia um cardume de peixinhos. Todos eram vermelhos, excepto um deles, que era tão preto, como a casca de um mexilhão. Nadava mais depressa do que os seus irmãos e irmãs e o seu nome era Nadadorzinho. "
Esta história permite trabalhar com as crianças valor e o respeito pela diferença, a importância do sentido de grupo e que "a união faz a força". Permite ainda abordar com as crianças as emoções.
Esta história permite trabalhar com as crianças valor e o respeito pela diferença, a importância do sentido de grupo e que "a união faz a força". Permite ainda abordar com as crianças as emoções.
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